sexta-feira, 12 de agosto de 2011

POESIA ESBORNIÁSTICA

Mofo deu? É só limpar!


Compartimentos repletos de poeira e sentimentos,

encontro momentos perdidos em fragmentos

d'aquele bilhete, croqui em imagens borradas

do futuro interrompido de minhas ciladas...


Espírito renovado após recompor os mosaicos

Lembranças de passados parcos, prosaicos

Corpo retaliado, repulsando ócio em retidão

Esperanças de um amor, revolução, devassidão!


Apos suspensão inaudita da poeira chamada saudade

É hora de depurar a sedimentar existência da nulidade

Inclinar-se através do firmamento novos sentidos,


desmedidos e enaltecidos de etéreos libidos

Sentidos estes até então esquecidos na ode madrigal

Proferindo assim meu gozo herético, marginal!

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