
O MAR E O AMOR
Certo dia o homem quis ao seu amor demonstrar à beira do mar tal sentimento. E ao desenhar insistentemente seu coração para sua amada, o mar ofegante, vinha e devorava ferozmente seu entalhe.
Dia após dia, insistia e certa vez esbravejou... "que destino cruel"...
A mulher, calmamente pegou e sua mão e disse:
Meu Amor, não percebes que as ondas a devorarem seu coração é a pura representação do pulsar de meu coração sobre o seu?
(Artêmio Abstêmio)
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