quarta-feira, 14 de março de 2012

TEMPESTADE


Apagou-se...
e nos flashes fez-se,
feixes de luz
que conduzem
a que?
Mórbidos limbos,
sentidos atrozes...
vagando luzes...
pigmentos nus...
rincão reluzentes...
[Brummmm...]
Rasga o céu,
derradeiro quintal,
diluído final
das vísceras
distorcidas idéias!

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Sorrateira bruma
na torrente lágrima
que o véu se desfaz
apagando horizonte,
cinza rasgo
que a luz
insiste por se impor
na voraz queixa
e permeia...
vontade de Amar!


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