sexta-feira, 12 de abril de 2013

POLÊMICA ACERCA DA CULTURA DO ESTUPRO


Começo este artigo enfatizando: ABOMINO QUALQUER ATO CONSTRANGEDOR DE QUALQUER TIPO DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER! Mas estou vendo muito estardalhaço por parte das correntes postadas nas redes sociais, especificamente por conta do caso da “bulinação” do diretor do programo PÂNICO NA TV da BAND, Gerald Thomas, nas partes íntimas de sua funcionária Nicole Bahls: LEIA A MATÉRIA http://br.tv.yahoo.com/blogs/notas-tv/ap%C3%B3s-meter-m%C3%A3o-no-vestido-diretor-diz-que-132640077.html)

No mínimo poderíamos caracterizar assédio sexual e moral, porém o que vimos é uma conivência, naturalização e aceitação tanto da dita agredida quanto da própria sociedade dentro de um formato que a mídia fundamentou-se na mediocridade e banalidade sobre o tema.

Não é querer fazer o advogado do diabo neste tema, no entanto, o registro que a Nicole Bahls enfatiza - “Foi uma brincadeira de gravação (...) Mas ele é gente boa, não foi grosseiro não” - determina que precisamos rever a forma de questionarmos as estruturas que estamos lidando. Acho um equívoco postarmos da maneira como está sendo denunciado. Ao meu ver temos não só desqualificar o Gerald Thomas como inclusive denuncia-la por conta dela reforçar em sua declaração tal naturalização.

Outro fator importante a ser enfatizado aqui é que não adianta exigir censura de programas medíocres como esses, pois já sofremos muito em tempos passados por conta de épocas conservadoras e a meu ver é a possibilidade da democratização da informação que surge possibilidade de reeducarmos nossas limitações, no entanto, as grandes corporações que impõe o monopólio midiático é que se torna o nosso principal alvo de questionamento e interesse para se constituir toda essa mazela que se fundamenta nossa cultura do estupro... E infelizmente parcela das mulheres são induzidas a estarem do lado errado, no caso Nicole Bahls.

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