(Epígrafe usada no capítulo 3 de minha dissertação)
As pessoas não entendem a natureza geopolítica em que os EUA sempre tratou a América Latina como Colônia Contemporânea, como bem explica Anibal Quijano com o paradigma da "Colonialidade do Poder".
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) assinado em março de 2018 é um marco que define toda esta relação atual em que Bolsonaro busca consolidar estes atuais acordos militares que foram assinado na atual viagem esta semana que se passou nos EUA...
Quando o Congresso Nacional negou um debate amplo sobre o AST, como ocorrido em 2002/2003, protocolando pedido de Urgência, demonstrou-se claramente a subserviência em se curvar às exigências de pressão dos EUA. A entrega da Soberania Nacional estava bem clara e a atual conjuntura reitera esta relação imperialista!
Outdoor instalado em frente à sede da FIEMA, na Av. Jerônimo de Albuquerque, próximo ao retorno da Cohama
Este relato que exponho surgiu ao ler um artigo na internet do ex-chanceler Celso Amorim, ao indagar se "Teremos direito de comprar ferro velho" com base nos últimos acordos estratégico/militares assinados por Bolsonaro nos EUA.
É FUNDAMENTAL QUE A POPULAÇÃO BRASILEIRA REAJA A ESTE DESMONTE DE NAÇÃO E NÃO ESPERE DE NENHUMA ESFERA INSTITUCIONAL, PRINCIPALMENTE DO MILITARISMO QUE TENTA ENGANAR A POPULAÇÃO DE QUE UMA INTERVENÇÃO MILITAR SEJA A SAÍDA, HAJA VISTA, BOLSONARO SER O PRINCIPAL ELO ENTRE O DESMONTE DA SOBERANIA NACIONAL COM O INTERESSE IMPERIALISTA DOS EUA.
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* "Novo Imperialismo entendido aqui no uso do paradigma do geógrafo estadunidense David Harvey.
Este artigo escrito por: Artêmio Macedo Costa, historiador, Mestre em Desenvolvimento Socioespacial e Regional PPDSR/UEMA
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